sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Democracia étnica 'e/ou social' .

Em 1945, em Brazil, an Interpretation, Gilberto Freyre fez as seguintes afirmações: "As a national community Brazil, it seems to me, has to be interpreted as a community increasingly conscious of its status or destiny as a social and ethnic democracy and aware of its pioneering in this field. Essa frase foi apresentada dois anos depois, em português, com uma redação um pouco diferente: "Creio que o Brasil, como comunidade nacional, tem que ser interpretado em termos de uma comunidade cada vez mais consciente do seu status ou do seu destino de democracia social. Social e étnica".
E alguns anos mais tarde: "Brazil has become prominent as a community inclined toward ethnic democracy because of the contrast between its racial policy and that followed by most other modern nations".
Em 1954, em prefácio a obra de René Ribeiro sobre relações raciais no Recife, Gilberto Freyre, em trecho no qual se defende de acusações de não reconhecer a existência de preconceito no Brasil, voltou a escrever sobre democracia étnica:
O que venho sugerindo é ter sido quase sempre, e continuar a ser, esse preconceito[,] mínimo entre portugueses [...] e brasileiros, quando comparado com as suas formas cruas em vigor entre europeus e entre outros grupos. O que daria ao Brasil o direito de considerar-se democracia étnica como a Suíça se considera – e é considerada – avançada democracia política, a despeito do fato, salientado já por mais de um observador, de haver entre os suíços não raros seguidores de [...] idéias políticas de antidemocracia. 
Em 1963, em "democracia étnica: o exemplo do Brasil", Falando de Integração EntreGrupos, Gilberto Freyre Escreveu: ". Este é o processo mais característico do que é considerado no Brasil o desenvolvimento de uma democracia étnica"

Um comentário: